segunda-feira, 15 de março de 2010

vryheid


vi um sonho
cascata em arco íris brilhante
como pássaros que livres voam rumo ao azul quebrando o branco
mãos que se tocam selando desejos comuns
sorrisos que se partilham em amor irracional

sons
sabores
arrepios em espinhas espirais

vi um mundo que não era meu
entrei

sinto o vento
a água
as árvores
unidas em diferença na igualdade...

unida a um desejo que queima no ventre e se exprime nos lábios.

acreditar
que há verde no horizonte de todos
brilho nos olhares mais escuros
doçura nas mãos alheias
força nos passos

e vou
corro na terra descalça
deixo os pés enterrarem no chão
grito sons desconhecidos ao céu
rio para a chuva
danço em mim com todos os que não conheço

sem medo
sem língua
sem nação

Salto!
Vazio
Branco

Apenas vida
Apenas una
Apenas sorrindo...

imagem retirada do google

Um comentário:

lampâda mervelha disse...

E "apenas" tudo significa. Tudo transparece num "apenas"...


:)*