
Na curva da estrada perdemo-nos.
Talvez nunca devessemos ter-nos encontrado. Mas e se não o tivéssemos feito? Sabê-lo-iamos?
Continuaríamos a pensar que sim... eventualmente, equívocamente.
Queremos muita coisa parecida, mas não um ao outro. Soube-o quando te vi, mas tenho este hábito de não saber dizer que não e, de certa forma, explorar os outros... vícios.
Talvez fosse suposto pedir-te desculpas, mas isso é algo que não tem lugar. És um quinto daquilo que mexe comigo (mas a parcela que me preenches...resulta muito bem e daí o equívoco). Daí a necessidade de ir ao encontro... saber.
Sei-o. Ainda bem que erramos, faz crescer. (Sorri, acabei de te beijar agora, o mais sincero dos beijos)
Construímo-nos de tal forma em palavras que a realidade nunca poderia existir, não daquela forma... Sem que isso tenha mal algum, arranhar os joelhos faz bem.
Seremos o cheiro de um café, o toque de um telémovel ou o bater de umas teclas talvez. Possívelmente. Eventualmente. mente. Ou apenas um sorriso em divagações esporádicas.
Que felizes são os tolos que arriscam... é o que me apetece dizer.
Fim.