
Sei-te. Sabes-me. Sabemo-nos.
Eu sei-te de uma maneira. Tu sabes-me de outra. Sabemo-nos desfasadamente.
Tento adivinhar-te. Pensas que me adivinhas. Nada sabemos um do outro.
São as meias palavras. O não querermos, ou não sabermos, ser directos. Essa é a razão que nos deixa a meio, no quase. Estou farta do quase.
Quase te conheço, quase te vejo, quase te quero demais, quase me sabes. Sim, quase me sabes. Quase tens um gosto... mas a degustação ficou a meio. Um quase nada de tudo, que não é mais que algo incerto...
Quase sou mulher... quase deixas de ser criança...
E não percebes?
Não percebes que não te sei. E isto sei-o de facto... e assusta-me... apenas porque sei sempre algo...
Perco-me nos caminhos que talvez também percorras. Procuro-te, mesmo quando não o sei. Ou talvez não procure, nem a ti nem a ninguém, mas lembro-me de ti, por vezes. Como saber? Não te sei. Nem a mim me sei. EUREKA. Se não me sei. Como podes tu saber-me?
Gostas de ferir e consegues ferir quase tão bem quanto quase mimas. Quando queres... Quando te apetece. Sempre te. E não percebes... Depois de todo este tempo finito não percebes e desistes...
mas algumas vez lutas-te?????? me?????
_______________!!!!!!!!!!!!!!!!AGARRA-ME!!!!!!!!!!!!______________________
Quando eu menos esperar. Não me deixes pensar. Ter medo. Encontra-me e agarra-me.
Está escrito, agora lê.