
“Eu queria oferecer-te o meu corpo para que o absorvesses no teu.”
Silêncio com cheiro a vermelho.
Respiro para dentro em sinfonias de perdição.
Embrulhas-me no teu peito em suspiros de quase morte...
Sinto a tua respiração escorrer-me pelo ombro, pescoço, pequenas explosões de um desejo maior...
Ofereço-te o meu corpo para que sintas a minha alma. Sorvo-te em línguas que tocam os lábios quentes...
Quase morte em tangentes de sabores partilhados.
Gosto que me arrombes os sentidos, que me esmiúces e me prendas em cordas soltas. Sinto-te na nuca em pequenos toques que se dobram no ventre.
Gravo o teu cheiro no peito para que me arrepie a mente
Pergunto-me, a que te sabe a minha pele?
A tua? Colapsos corporais em estremeceres intermitentes... é esse o teu sabor.
Vibra-me o corpo em reminiscências. Se fechar os olhos consigo sentir-te, ainda, dentro de mim.
Sinto, sei, que passaria um dia inteiro em quase mortes arrastadas até à exaustão.
[Chegaríamos lá?]
“Chamo-lhe amor para simplificar. Há palavras assim que se dizem como calmantes. Palavras usadas em série para nos impedir de pensar.”
[Pensar]
Penso no sabor que deixas em mim
[Calmantes]
Acalma-me o calor do teu corpo na minha face e a tua presença em mim...
[Simplificar]
O amor não simplifica... adensa-se e rasga-se em tudo o que de oferta absorves de mim, assim...
Imagem de Pollock
[Todas as citações neste texto são da autoria de Inês Pedrosa na sua obra Fazes-me Falta]
Respiro para dentro em sinfonias de perdição.
Embrulhas-me no teu peito em suspiros de quase morte...
Sinto a tua respiração escorrer-me pelo ombro, pescoço, pequenas explosões de um desejo maior...
Ofereço-te o meu corpo para que sintas a minha alma. Sorvo-te em línguas que tocam os lábios quentes...
Quase morte em tangentes de sabores partilhados.
Gosto que me arrombes os sentidos, que me esmiúces e me prendas em cordas soltas. Sinto-te na nuca em pequenos toques que se dobram no ventre.
Gravo o teu cheiro no peito para que me arrepie a mente
Pergunto-me, a que te sabe a minha pele?
A tua? Colapsos corporais em estremeceres intermitentes... é esse o teu sabor.
Vibra-me o corpo em reminiscências. Se fechar os olhos consigo sentir-te, ainda, dentro de mim.
Sinto, sei, que passaria um dia inteiro em quase mortes arrastadas até à exaustão.
[Chegaríamos lá?]
“Chamo-lhe amor para simplificar. Há palavras assim que se dizem como calmantes. Palavras usadas em série para nos impedir de pensar.”
[Pensar]
Penso no sabor que deixas em mim
[Calmantes]
Acalma-me o calor do teu corpo na minha face e a tua presença em mim...
[Simplificar]
O amor não simplifica... adensa-se e rasga-se em tudo o que de oferta absorves de mim, assim...
Imagem de Pollock
[Todas as citações neste texto são da autoria de Inês Pedrosa na sua obra Fazes-me Falta]