
Corrói.
Amarra.
Estilhaça.
Rompe.
Estala!
Há uma luz escura que envolve o momento.
Cama mexida e nua ocupa o fundo de uma divisão.
Fogo. Calor. Suor. Sexo!
Há um caminho indefinido que chama, não é mão, não é voz, corpo, desejo reflectido no olhar.
Espinha amarrada ao ventre em borboletas, nuca inquieta, pele esquentada.
Quero.
Toque. Enlace. Quebra. Gosto. Roda. Sentir.
Faísca. A espinha caminha mecanicamente nessa direcção.
Leva-me. Arranca-me a mim...
Abandona o mundo e leva-me em silêncios que sussurram suspiros, faz-me tua em estremeceres suados.
O corpo evapora contra a parede fria. O peito arfa de encontro ao meu pescoço.
Não quero ver-te, apenas sentir-te.
Quero comer-te a boca em colheradas fartas, quero cravar em ti as unhas até que rompam a pele.
Quero-te em remoinhos aninhados que adivinham furacões.
Em mim, sobre, em torno, dentro, fora.
Rasga-me a alma e amassa-me o desejo...
Mata-me em voo de borboleta com asa queimada...
Sim?
Amarra.
Estilhaça.
Rompe.
Estala!
Há uma luz escura que envolve o momento.
Cama mexida e nua ocupa o fundo de uma divisão.
Fogo. Calor. Suor. Sexo!
Há um caminho indefinido que chama, não é mão, não é voz, corpo, desejo reflectido no olhar.
Espinha amarrada ao ventre em borboletas, nuca inquieta, pele esquentada.
Quero.
Toque. Enlace. Quebra. Gosto. Roda. Sentir.
Faísca. A espinha caminha mecanicamente nessa direcção.
Leva-me. Arranca-me a mim...
Abandona o mundo e leva-me em silêncios que sussurram suspiros, faz-me tua em estremeceres suados.
O corpo evapora contra a parede fria. O peito arfa de encontro ao meu pescoço.
Não quero ver-te, apenas sentir-te.
Quero comer-te a boca em colheradas fartas, quero cravar em ti as unhas até que rompam a pele.
Quero-te em remoinhos aninhados que adivinham furacões.
Em mim, sobre, em torno, dentro, fora.
Rasga-me a alma e amassa-me o desejo...
Mata-me em voo de borboleta com asa queimada...
Sim?