tinta da china na ponta do dedo
descai pelo corpo desenhando feridas
lama
cama
chuva
lençol
cravo na carne esperança
tentando que o peito não sangre, que a mente cale.
espaço
passo
laço desenlaçado de prenda errada
nada que aponta para tanto...
corpo gelado, com arranhões que não deixam marca...
preto e branco em nojo
despojo de segundos mecanizados
asa quebra por entre o vento... as pálpebras consomem-se por entre as gotas de chuva
ela cai sem chão em mão que a apare.
3 comentários:
não gostei do pessimismo. onde está a nostalgia amorosa que eu costumava ler aqui? vá lá, é Natal =)
beijinho natalício e o desejo de muitos presentinhos no sapatinho*
Noto desencanto, borboleta...
Minha querida amiguita, olhar em frente e, tentar descortinar na neblina a luz que ela esconde. é o caminho. Obrigado por me visitares. Espero, que a tua passagem por África esteja a ser plena. Beijinhos e boas festas.
Tinha saudades de te ler, sabias?
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